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‘Furacão Carmen’ reflete sobre utopia, identidade, amor

Dois homens desconhecidos entre si se encontram casualmente no mítico Malecón, de Havana. Cada um carrega o sonho de reconstruir a própria história, colhendo as pegadas deixadas por antepassados. Nessa busca solitária de reconstrução de si mesmos, eles irão descobrir a amizade e o amor. E ficarão na mira de um furacão que ameaça varrer a ilha de Fidel. A partir dessa situação, o dramaturgo argentino Santiago Serrano (que está ministrando oficina de dramaturgia durante o festival) teceu a narrativa do espetáculo Furacão Carmen, em cartaz no 20º CENA CONTEMPORÂNEA, de 22 a 25 de agosto, no Teatro SESC Newton Rossi de Ceilândia, e de 29 a 1º de setembro, no Teatro Garagem do SESC da 913 Sul. O texto foi especialmente escrito para os atores, o português António Revez e o brasileiro Murilo Grossi, e traça, em linhas gerais, o que caracterizaria a identidade dos dois países, em poemas recitados entre as cenas. De maneira sutil, o espetáculo vasculha as possibilidades de existência ou não do homem num mundo sem utopias.

 

Mais informações: www.cenacontemporanea.com.br

Publicado em 22 de agosto de 2019