Danúbio é o ancestral sem nenhum vestígio de história e que ninguém ficou para contar. Uma única memória nem sempre consegue contar uma história inteira. Tem história que só é possível saber através da intuição, da escuta das vozes ancestrais, dos sentires e afetos mais profundos. Tem história que só pode existir inventada, sonhada. Danúbio é o ancestral que virou sonho. Em cena, uma jornada lírica e lúdica brinca com diálogos entre uma mesma pessoa em diferentes tempos de vida. Danúbio é corpo preto inventando vida futura. É poesia, cosmologia e tecnologia preta existencial. Em Danúbio a vida é um sentir que viaja por todos os tempos do corpo.
JONATHAN ANDRADE – Poeta, ator, diretor, dramaturgo, cenógrafo, figurinista e bacharel em Artes Cênicas pela UnB, assinou a direção de 28 montagens e desde 2014 integra o Aisthesis, coletivo multilinguagem. Com 15 anos de trajetória acumula vários prêmios. Como dramaturgo, recebeu o prêmio SESC do Teatro Candango pelo texto “Entrepartidas” (2011), e dois prêmios FUNARTE por “Terra de Vento” (2009), contemplado pela Bolsa Funarte de Dramaturgia, e “GuardAChuva” (2004), publicado pela instituição. Participou do projeto “Coleção Dramaturgia Holandesa”, traduzindo e dirigindo leitura dramática do texto “Eu não vou fazer Medeia”, de Magne Van Den Berg, em Salvador.
FICHA TÉCNICA:
Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atuação: Kalebe Lizan e Malik Gomes Leôncio
Produção Executiva: Wellington Oliveira
Assistente de produção: Kalebe Lizan
Cenografia e figurino: Auana Borém | Jonathan Andrade
Iluminação: Jeferson Landin | Jonathan Andrade
Operação de Luz: Jeferson Landin
Sonoplastia: Felipe Kiluandê Fiúza
Operação de som: Auana Borém
Social Mídia: Mariana Dutra Guedes
Teatro Galpão Hugo Rodas – 9 e 10/11, às 20h30 (Bilheteria)
Teatro Sesc Newton Rossi (Ceilândia) – 17/11, às 20h (Entrada franca)
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 12 anos