Um dramaturgo e diretor de teatro argentino aceita um convite para estrear seu próximo trabalho num festival no Brasil. Mas, na realidade, a obra não existe. “no hay banda” se propõe a rever todo o processo da escrita. Flores Cárdenas se dispõe a investigar sobre o ponto zero do fenômeno teatral: o próprio corpo. O mesmo corpo que teclava e respirava nas sombras vai aparecer no palco pela primeira vez. Mas estar em cena é atuar? Onde começa a ficção? Onde termina? “no hay banda” desconstroi uma obra ao mesmo tempo em que constroi outra, na qual um dramaturgo testa a materialidade de seu corpo, ator principal de toda utopia.
Martín Flores Cárdenas – Dramaturgo e diretor teatral, tem textos traduzidos em diferentes idiomas e lançados na Argentina, Áustria, França, Suíça, Itália, Estados Unidos, Grécia, Espanha, Brasil, México, Uruguai, Chile e Peru. Entre suas obras mais importantes estão “Catedral”, “Quienquiera que hubiera dormido en esta cama”, “Exactamente bajo el sol”, “Mujer Armada Hombre Dormido”, “Matar Cansa”, “Entonces bailemos” y “Entonces la noche”. Vive e trabalha em Buenos Aires, cidade onde nasceu.
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia e direção: Martín Flores Cárdenas
Em cena: Martín Flores Cárdenas
Desenho de iluminação: Matías Sendón
Desenho espacial: Ruslan Alastair Silva
Música Original: Fernando Tur | Martín Flores Cárdenas
Colaboração em figurino: Lara Sol Gaudini
Produção audiovisual: Pablo Camaití
Produção de som: Ramiro Vergara
Colaboração em texto: Santiago Loza
Operação: Daniela Korovsky
Produção executiva: Valeria Casielles
Produção geral: Casa Teatro Estudio
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo – 6, 7 e 8/11, às 19h
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos