GRUPO GALPÃO
Inspirando-se na obra poética e musical do dramaturgo alemão Bertold Brecht, mais especificamente na icônica “Mãe Coragem”, o Grupo Galpão, um dos mais longevos e consagrados da história do teatro brasileiro, celebra 40 anos de trajetória. No espetáculo Cabaré Coragem, o Galpão retorna às suas origens de teatro popular e de rua, misturando dramaturgia, música e dança, para tocar em questões como a desigualdade social e as implacáveis regras do sistema capitalista. A obra apresenta uma trupe envelhecida e decadente que, apesar das intempéries e dos revezes, reafirma a arte como lugar de identidade e permanência. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o Cabaré Coragem convida o público a uma viagem sonora e visual.
GRUPO GALPÃO
Criado em 1982, em Belo Horizonte, com a proposta de construção de um teatro de grupo, de pesquisa e com raízes profundamente populares, o Galpão alia rigor, investigação e busca de linguagens em montagens de grande poder de comunicação com o público. Os espetáculos do grupo propõem o diálogo entre o popular e o erudito, tradição e contemporaneidade, universal e regional brasileiro. A companhia é formada por 12 atores que, ao longo de mais de 40 anos de estrada, vêm trabalhando sob a direção de diferentes encenadores, como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Márcio Abreu, além dos próprios integrantes do grupo, como é o caso de Cabaré Coragem, cuja direção é de Júlio Maciel.
Os números do Grupo Galpão impressionam: 26 espetáculos ao longo de 41 anos de trajetória, 1.900.000 de espectadores, 100 prêmios brasileiros, 19 países, 67 festivais nacionais e 172 festivais internacionais.
Com Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia Del Picchia,
Simone Ordones, Teuda Bara
Direção: Júlio Maciel
Direção musical, arranjos e trilha sonora: Luiz Rocha
Diretor Assistente: David Maurity
Cenografia e figurino: Márcio Medina
Dramaturgia: Coletiva
Supervisão de dramaturgia: Vinícius de Souza
Direção de cena e coreografia: Rafael Bacelar
Iluminação: Rodrigo Marçal
Adereços e pintura de arte: Marney Heitmann
Preparação corporal e do gesto: Fernanda Vianna
Preparação vocal: Babaya
Assistência de figurino: Paulo André e Gilma Oliveira
Assistência de cenografia: Vinícius de Andrade
Assessoria de iluminação: Marina Arthuzzi
Direção de Experimentos Cênicos: Ernani Maletta, Luiz Rocha e Cida Moreira
Colaboração artística: Paulo André e João Santos
Maquiagem e perucaria: Gabriela Dominguez
Assistente de maquiagem e perucaria: Ana Rosa Oliveira
Construção cenário: Artes Cênica Produções
Confecção de figurinos: Taires Scatolin
Instalação de luminárias cênicas: Wellington Santos
Coordenação de Comunicação: Fernando Dornas
Assistente de comunicação: Izabella Bontempo
Assessoria de Imprensa: Polliane Eliziário (Personal Press)
Comunicação on-line: Rizoma Comunicação & Arte
Fotos: Mateus Lustosa
Registro e cobertura audiovisual: Alicate
Projeto gráfico: Filipe Lampejo e Rita Davis
Operação de luz: Rodrigo Marçal
Sonorização e operação de som: Fábio Santos
Assistente técnico: William Teles
Assistente de produção: Idylla Silmarovi
Produção Executiva: Beatriz Radicchi
Direção de Produção: Gilma Oliveira
Produção: Grupo Galpão
*Músicas Alabama Song, Moritat, Singapura e Tango dos Açougueiros Felizes
- Arranjos Ernani Maletta.
* Fragmento do texto Discurso sobre Nada de Marcio Abreu.
Capacidade do Teatro: 327 lugares
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: não recomendado para menores de 16 anos
* Sessão com audiodescrição no dia 19/10